Quem celebra o Natal
Celebra um compromisso com o Reino
Não o compromisso com o seu reino
De banquetes e enfeites...
É o compromisso com todo o pai
Que não tem onde buscar
Abrigo e segurança
Para a sua criança
É o compromisso com toda mãe
Que não tem onde repousar
Com dignidade
Ao dar à luz
É o compromisso com toda criança
Que nasce em uma estrebaria
(Enfermaria hoje? Barraco?)
Sem esperança de vida digna
É o compromisso
Com todo um povo
Que em Jesus
Celebra uma reviravolta:
Volta a ser novo
O que já era...
Volta a ser puro
O que já era puro palavreado só
Puro alienado festejo só
Quem celebra o Natal
Celebra um compromisso
Com o Reino de Deus só
(E é tanto!
E é tudo quanto precisa
Este mundo que tanto precisa!)
Lola (Louraini Christmann), Novo Olhar, Natal 2010
terça-feira, 28 de dezembro de 2010
sábado, 18 de dezembro de 2010
Luz que ofusca no Natal
A luz ofusca
Quem busca
Só o brilho
E perde-se o trilho
Que trilha
Na busca
Da luz verdadeira
Da luz primeira
Do primeiro Natal
Lá o trilho
Era de palha
E o brilho
De estrela de verdade
Da claridade da paz
Que faz milagres...
Que o milagre
Se opere em nossa vida
Neste Natal
Que o brilho seja de verdade
Na claridade
Da luz
De Jesus
(Louraini Christmann,
In Celebrando em Poesia, pág. 42)
A luz ofusca
Quem busca
Só o brilho
E perde-se o trilho
Que trilha
Na busca
Da luz verdadeira
Da luz primeira
Do primeiro Natal
Lá o trilho
Era de palha
E o brilho
De estrela de verdade
Da claridade da paz
Que faz milagres...
Que o milagre
Se opere em nossa vida
Neste Natal
Que o brilho seja de verdade
Na claridade
Da luz
De Jesus
(Louraini Christmann,
In Celebrando em Poesia, pág. 42)
domingo, 3 de outubro de 2010
PÁTRIA MAL AMADA BRASIL?
Como é?
Nada temos?
Nada podemos?
Nada somos?
Se somos “pátria amada!
Idolatrada!
Brasil”
Não somos nada???
Ó, Pátria amada
Tão mal falada
Tão mal amada
Por nós, teus filhos e filhas!
Ó, Pátria amada
Tão mal cuidada
Por quem te vive
Por quem te mora
Por quem te explora...
Ó, Pátria amada
Tão mal amada!
Pátria amada, Brasil!
Não hasteamos tua bandeira
Preferimos a bandeira
De quem te submete
Não cantamos teu hino
Preferimos o hino
De quem te trai
Não contamos tua história
Preferimos a história
De quem te maldiz
E sem história contada
Sem memória cultivada
Nada passamos
Para a história que deixamos
Que vivemos...
Vivemos muito, sim
Temos muito, sim
Podemos muito, sim
Somos muito, sim
Como pátria amada
Idolatrada
Brasil
Lola, Louraini Christmann
Nada temos?
Nada podemos?
Nada somos?
Se somos “pátria amada!
Idolatrada!
Brasil”
Não somos nada???
Ó, Pátria amada
Tão mal falada
Tão mal amada
Por nós, teus filhos e filhas!
Ó, Pátria amada
Tão mal cuidada
Por quem te vive
Por quem te mora
Por quem te explora...
Ó, Pátria amada
Tão mal amada!
Pátria amada, Brasil!
Não hasteamos tua bandeira
Preferimos a bandeira
De quem te submete
Não cantamos teu hino
Preferimos o hino
De quem te trai
Não contamos tua história
Preferimos a história
De quem te maldiz
E sem história contada
Sem memória cultivada
Nada passamos
Para a história que deixamos
Que vivemos...
Vivemos muito, sim
Temos muito, sim
Podemos muito, sim
Somos muito, sim
Como pátria amada
Idolatrada
Brasil
Lola, Louraini Christmann
domingo, 19 de setembro de 2010
Não sou "prenda"
Não sou “prenda”
(Lola, 14.01.2007)
Sou gaúcha
Não “prenda”
Não sou “prenda”
Porque ninguém me prende
Ninguém me vende
Sou gaúcha
E se me prendo
É ao meu Rio Grande
E por onde quer
Que eu ande
Ando livre
Sem freio
Sem relho
Sem laço
O que faço
Passo a passo
Faço por mim mesma
Sou gaúcha
E seguro firme
A mão do meu gaúcho
Que também
Segura firme a
minha mão
E o chimarrão
Que a gente partilha
Olho no olho
Mão na mão
É a vida
Compartilhada
Dialogada
É a igualdade
Concretizada
Sou gaúcha
Não sou “prenda”
(Lola, 14.01.2007)
Sou gaúcha
Não “prenda”
Não sou “prenda”
Porque ninguém me prende
Ninguém me vende
Sou gaúcha
E se me prendo
É ao meu Rio Grande
E por onde quer
Que eu ande
Ando livre
Sem freio
Sem relho
Sem laço
O que faço
Passo a passo
Faço por mim mesma
Sou gaúcha
E seguro firme
A mão do meu gaúcho
Que também
Segura firme a
minha mão
E o chimarrão
Que a gente partilha
Olho no olho
Mão na mão
É a vida
Compartilhada
Dialogada
É a igualdade
Concretizada
Sou gaúcha
Não sou “prenda”
sexta-feira, 17 de setembro de 2010
Gaúcho Sangue
Em minhas veias
Corre gaúcho sangue
Nas teias
Da minha memória
Escorre
A história do Rio Grande!
Corre gaúcho sangue
Nas teias
Da minha memória
Escorre
A história do Rio Grande!
quinta-feira, 16 de setembro de 2010
Amargo e doce
O amargo
Que madrugo
Sevando o meu chimarrão
É pra viver doce
Como se fosse
De contradição
Em contradição
Que a vida pudesse
Ser vivida.
E é.
É feita do amargo
E é feita do doce
É feita do chimarrão
E do mate doce
Erva mate e mel
Erva-doce e o fel
De um chá de losna
E se não fosse assim
Não caberia em mim
Tanto doce
Que tenho pra dar
Pra falar
Pra adoçar
as amarguras da vida
As amarguras?
Preciso delas
Para adoçá-las
E com a minha doçura
Impregnar de doce a amargura
As doçuras?
Preciso delas
Para amargá-las
E com a minha amargura
Impregnar de amargo a doçura
Contradição?
É!
A vida é feita de contradição.
Que madrugo
Sevando o meu chimarrão
É pra viver doce
Como se fosse
De contradição
Em contradição
Que a vida pudesse
Ser vivida.
E é.
É feita do amargo
E é feita do doce
É feita do chimarrão
E do mate doce
Erva mate e mel
Erva-doce e o fel
De um chá de losna
E se não fosse assim
Não caberia em mim
Tanto doce
Que tenho pra dar
Pra falar
Pra adoçar
as amarguras da vida
As amarguras?
Preciso delas
Para adoçá-las
E com a minha doçura
Impregnar de doce a amargura
As doçuras?
Preciso delas
Para amargá-las
E com a minha amargura
Impregnar de amargo a doçura
Contradição?
É!
A vida é feita de contradição.
quarta-feira, 15 de setembro de 2010
Não tem como não enxergar
Não tem como não enxergar
O que está mais claro
Que o claro do dia
Quer te fazer de cego?
Quer que o dia não nasça?
Quer a noite permaneça?
Não nego que sinto também
a tentação de também
não enxergar a situação
Isso me convém
Não nego que tenho também
a tendência de só ficar
na aparência da noite
na iminência da madrugada
mas madrugada só
sem dia
me alivia pensar
que não vou precisar acordar
que não vou precisar pensar
que não vou precisar avaliar
que não vou precisar mudar...
mas, não tem como não enxergar
o que está mais claro
que o claro do dia.
O que está mais claro
Que o claro do dia
Quer te fazer de cego?
Quer que o dia não nasça?
Quer a noite permaneça?
Não nego que sinto também
a tentação de também
não enxergar a situação
Isso me convém
Não nego que tenho também
a tendência de só ficar
na aparência da noite
na iminência da madrugada
mas madrugada só
sem dia
me alivia pensar
que não vou precisar acordar
que não vou precisar pensar
que não vou precisar avaliar
que não vou precisar mudar...
mas, não tem como não enxergar
o que está mais claro
que o claro do dia.
quarta-feira, 8 de setembro de 2010
Espreita a noite
A noite espreita
Se ajeita
E deita sobre o dia
Já faz penumbra
Jaz a sombra
Que assombra quem procura
A estrada escura agora
Nada mais estrada
Parada
Mas não demora o dia
Que também espreita
Se ajeita
E deita sobre a noite
Pra estrada andar
De novo
Pra nada desviar o novo
Que precisa andar
Pra nada mudar
Sua rota
Sua meta
Seu rumo
Rumo à libertação...
Se ajeita
E deita sobre o dia
Já faz penumbra
Jaz a sombra
Que assombra quem procura
A estrada escura agora
Nada mais estrada
Parada
Mas não demora o dia
Que também espreita
Se ajeita
E deita sobre a noite
Pra estrada andar
De novo
Pra nada desviar o novo
Que precisa andar
Pra nada mudar
Sua rota
Sua meta
Seu rumo
Rumo à libertação...
terça-feira, 7 de setembro de 2010
Sábia tabuada
Dores repartidas
São divididas ao meio
São metade
Alegrias repartidas
São multiplicadas
São o dobro
Sábia tabuada esta
São divididas ao meio
São metade
Alegrias repartidas
São multiplicadas
São o dobro
Sábia tabuada esta
segunda-feira, 21 de junho de 2010
Acorda!!
Acorda!
Dá corda pra tua energia
Já é dia!
E o teu dia
Vai ter a corda
Que tu deres
Vai ter a energia
Que tu quiseres
Acorda!
Não importa a noite mal dormida
Importa a nova vida
Do teu novo dia
Importa a energia
Que deres ao teu dia
Importa a corda que deres!
Acorda!
Dá corda pra tua energia
Já é dia!
E o teu dia
Vai ter a corda
Que tu deres
Vai ter a energia
Que tu quiseres
Acorda!
Não importa a noite mal dormida
Importa a nova vida
Do teu novo dia
Importa a energia
Que deres ao teu dia
Importa a corda que deres!
Acorda!
sexta-feira, 4 de junho de 2010
Friozinho chegando
Frio
Friozinho bom
Que bom que você veio
Cheio de vontades especiais
Pra especiais dias de frio
Sopa quentinha
Cozinha quentinha
De carinho de família...
Chimarrão
De mão em mão
Mão em mão
Coração
Ahhh, friozinho bom!
Friozinho bom
Que bom que você veio
Cheio de vontades especiais
Pra especiais dias de frio
Sopa quentinha
Cozinha quentinha
De carinho de família...
Chimarrão
De mão em mão
Mão em mão
Coração
Ahhh, friozinho bom!
sábado, 8 de maio de 2010
Saudade da minha mãe
Saudade de ti, mãe!
Saudade do que dizias
Saudade do que fazias
Quando vinhas do teu jeito
Quando ias do teu jeito
(muito o meu jeito)
Saudade de ti, mãe
Dos teus dedos
Calejados da enxada
Que puxavas de dia
Mas hábeis na agulha
Que fiavas de noite
Saudade da bolacha pintada
Nos dias de Natal
Saudade da cuca recheada
Sempre igual
Assada no forno à lenha
Cuja lenha tínhamos que buscar
E buscávamos sem reclamar
Saudade do mate doce
Que era como se fosse
Um ritual de iniciação
Pra fazer parte
Da roda de chimarrão
Saudade
Da roda de chimarrão
Em volta do fogão à lenha
Saudade, mãe..
sábado, 1 de maio de 2010
outono
Outono
Tempo bom
Bom de cheiros
Bom de sabores
Tempo bom
De produção
Da semente que vira fruto
Do fruto que vira semente
... e o tempo vira presente
Presente bom
Tempo bom
Bom de cheiros
Bom de sabores
Tempo bom
De produção
Da semente que vira fruto
Do fruto que vira semente
... e o tempo vira presente
Presente bom
quarta-feira, 21 de abril de 2010
Saudade de ti, minha irmã
Pensando no passado
Tão ao lado de ti...
Pensando no presente
Tão ausente de ti...
Lembro tanto de ti!
Sinto tanta falta de ti.
Tanta!
Te perdi
Fico aqui
Com as lembranças
Na esperança de te rever
Na eternidade
Saudade, Zenaide!
Saudade!
Pensando no passado
Tão ao lado de ti...
Pensando no presente
Tão ausente de ti...
Lembro tanto de ti!
Sinto tanta falta de ti.
Tanta!
Te perdi
Fico aqui
Com as lembranças
Na esperança de te rever
Na eternidade
Saudade, Zenaide!
Saudade!
segunda-feira, 29 de março de 2010
Duras penas!
Passando por duras penas
Penando amarguras
Nada pequenas
Nas estradas
Nada amenas
Da Palestina
Daquele tempo,
Da nossa América Latina
Do nosso tempo,
Passando por duras penas
Penando amarguras...
Deus sofre em Jesus
Deus morre na cruz
Mas socorre a vida
Ressurgida do nada
Resgatada
Ressuscitada...
Viva a Páscoa
Nas amarguras nada pequenas
Nas estradas nada amenas
Da nossa América Latina!
Sim! Viva a Páscoa!!
Passando por duras penas
Penando amarguras
Nada pequenas
Nas estradas
Nada amenas
Da Palestina
Daquele tempo,
Da nossa América Latina
Do nosso tempo,
Passando por duras penas
Penando amarguras...
Deus sofre em Jesus
Deus morre na cruz
Mas socorre a vida
Ressurgida do nada
Resgatada
Ressuscitada...
Viva a Páscoa
Nas amarguras nada pequenas
Nas estradas nada amenas
Da nossa América Latina!
Sim! Viva a Páscoa!!
Duras penas!
Passando por duras penas
Penando amarguras
Nada pequenas
Nas estradas
Nada amenas
Da Palestina
Daquele tempo,
Da nossa América Latina
Do nosso tempo,
Passando por duras penas
Penando amarguras...
Deus sofre em Jesus
Deus morre na cruz
Mas socorre a vida
Ressurgida do nada
Resgatada
Ressuscitada...
Viva a Páscoa
Nas amarguras nada pequenas
Nas estradas nada amenas
Da nossa América Latina!
Sim! Viva a Páscoa!!
Passando por duras penas
Penando amarguras
Nada pequenas
Nas estradas
Nada amenas
Da Palestina
Daquele tempo,
Da nossa América Latina
Do nosso tempo,
Passando por duras penas
Penando amarguras...
Deus sofre em Jesus
Deus morre na cruz
Mas socorre a vida
Ressurgida do nada
Resgatada
Ressuscitada...
Viva a Páscoa
Nas amarguras nada pequenas
Nas estradas nada amenas
Da nossa América Latina!
Sim! Viva a Páscoa!!
sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010
A estrada
Eu posso ficar
De papo pro ar
Posso olhar
Pro nada
E pegar a estrada
Sem chegada definida,
Decidida já de antemão
Posso não chegar
A algum lugar
Mas é a caminhada
Que faz a estrada
Ter significado
É o percurso
Que define o curso
E que faz a chegada
Ser chegada feliz
Fazendo feliz
Quem faz a estrada
Com a gente
Sendo feliz...
quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
Um pedacinho da história Goelzer em poesia
João Goelzer e Emília Suzana Becker
Os dois nomes
Que aqui nos trazem,
Aqui nos fazem
Herdeiros da mesma história
Memória que não se apaga
Por nada
Nada nos fará esquecer
O que nos fará viver
O que nos faz viver
O que nos fez viver
Com um significado maior
Legado melhor
Que nos deixaram:
Nos ensinaram a arte de viver
Não só por viver
Mas para ter sentido
A vida
Concedida por Deus
Com seus erros
Nós aprendemos
A não fazê-los também
E não os fazemos.
(Não os fazemos?)
Com seus acertos
Nós aprendemos
A acertar também.
E acertamos.
(Acertamos?)
Nos espelhamos!
E quem tem um espelho assim
Sabe, enfim, como viver.
É só querer!
Nos espelhamos na humildade
Daquela casa
Que lembramos com saudade
Nos espelhamos
Na simplicidade daquela sala
Com suas paredes
Forradas de fotografias
Que faziam papel de cortinas
Descortinavam a história
Em cada quadrinho
Que a “Mutter” emoldurava
E cuidava
Como se fossem feitos de ouro
Perfeito tesouro
Da memória familiar
Lembrar desta imagem
É privilégio
Que precisamos aproveitar.
Nos espelhamos
No capricho do chimarrão
Daquela mão já cansada
Do Vater Goelzer
Mas que não negava fazer
Com o maior prazer
Um chimarrão igual ao outro
Da erva na caixinha
Sempre cheinha
Da chaleira no fogão
Sempre quentinho
Que jeitinho!
Sempre na alegria
De nos fazer aprender
A tomar chimarrão
E a gente aprendeu
E já deu adiante o jeito
No maior respeito
Pela tradição
Nos espelhamos
No carinho para fazer
Com aquele jeitinho perfeito
Aquele ninho bem feito
Naquele colchão de palha
Lembro ainda o barulhinho.
Lembro bem do cheirinho
Cheirinho de limpeza
De pureza
De ninho
Nos espelhamos
No esmero do preparo
Do churrasco
Naquela vala no chão
Quanta trabalheira!
Ladeada com pés de bananeira
Naquele fogo já feito bem cedo
Pra que o segredo
De virar a carne
A cada hora durante a noite
Desse certo
E dava
E que gostoso ficava!
Nos espelhamos naquela mesa
Naquela sopa sempre igual
Naquela sobremesa sem igual
(sagu com vinho)
E o jeitinho da “Mutter”
De organizar a família
Pra que ninguém sobrasse
Pra que nada faltasse
Pra que tudo desse certo
E dava.
Dava o café da tarde
Que as mulheres serviam
Dava alegria
Dava apetite
E dava o convite
Para a próxima Páscoa
Para o próximo Natal
Para os próximos aniversários
Sempre igual
Bolacha pintada.
Não trocávamos por nada!
Aquela cuca recheada da “Mutter”...
Aquele “schluck” do “Vater”...
Não dá pra esquecer
Não podemos esquecer
Não queremos esquecer
Queremos viver
Na memória
De toda esta história
Queremos continuar
A caminhar
Os mesmos passos
De braços dados
Irmanados
Irmanadas
Louraini Christmann, filha de Illa Hilma Goelzer Christmann
setembro de 2009
terça-feira, 5 de janeiro de 2010
Cabeça erguida e mão estendida
Cabeça erguida
Mão estendida
Para a vida continuar
Para a vida abençoar
São bênçãos que vem...
E bênçãos que vão...
A bênção não tem
Onde pousar
Para abençoar
Sem a cabeça erguida
E sem a mão estendida
A cabeça erguida olha para Deus
E pergunta como entender
E estender a mão
Na gratuidade
E a mão entende
E estende solidariedade
Cabeça erguida
E mão estendida
Para continuar
Entendendo gratuidade
Estendendo solidariedade
Para a vida continuar...
(Louraini Christmann, no início de 2010)
Mão estendida
Para a vida continuar
Para a vida abençoar
São bênçãos que vem...
E bênçãos que vão...
A bênção não tem
Onde pousar
Para abençoar
Sem a cabeça erguida
E sem a mão estendida
A cabeça erguida olha para Deus
E pergunta como entender
E estender a mão
Na gratuidade
E a mão entende
E estende solidariedade
Cabeça erguida
E mão estendida
Para continuar
Entendendo gratuidade
Estendendo solidariedade
Para a vida continuar...
(Louraini Christmann, no início de 2010)
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