quinta-feira, 28 de julho de 2011

Tom verde. Tão verde!




Verdes
Verdes claros
Verdes apagados
Verdes escuros
Verdes musgos
Verdes!

Deus usou
E abusou
Do verde
Ao pintar
Com proeza
A natureza

E a beleza toda
Toda pra gente admirar
Olhar cada tom
Tão verdes!
Tão lindos!

Mas...
Desbotando estão
perdendo o tom
perdendo o verde
Perdendo a vida
A vida verde

Verde = Vida

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Falta

O que falta
Ao mundo
É que ressalte
À fundo
O cruel
Das diferenças sociais
Em cada retrato fiel
Que retrata
Sentenças parciais

O que não falta
Ao mundo
É que no fundo
De cada verdade oficial
Tem inverdade
Que mal se vê
Mas que destrói
Corrói
A pouca verdade
Que, afinal, se crê.

Falta a vergonha
Na cara de muito eleito
Falta o respeito
Na cara sem vergonha
De muito
“cara de respeito”
e falta a liberdade
para que a consciência
possa se formar
com paciência
na cabeça do povo

mas não falta
o novo
sempre novo
que sempre de novo
brota da vida do povo
que busca a liberdade
de verdade
que não esgota
na liberdade cerceada
limitada
que a cada novo corte
de morte
brota mais forte
na busca da liberdade

não falta
a busca
que rebusca
fatos da história
onde a vitória
está do lado
de Deus com seu povo
do povo com seu Deus

sábado, 9 de julho de 2011

Pão – fruto do trabalho




O pão
Se faz pão
No trabalho

A especulação
Não faz pão

Quem especula
Acumula
O pão
Do trabalho
Do irmão
Da Irmã

O irmão
E a irmã
Que trabalham
Ficam sem o pão
Fruto de seu trabalho

E o pão
Que é como se fosse
Pão doce
Pão de mel
Vira pão de fel
Acumulado
Embolorado.

Pecado!



terça-feira, 5 de julho de 2011

O sol se esconde de mim

O sol se esconde
Onde eu
Não possa vê-lo
Mas posso vê-lo
Pela nuvem
Por onde passa
Sua claridade

E sua vontade
De esconder-se de mim
Fica assim
Só na vontade

E eu continuo
Na sua claridade...

Oiiii! Que bom que estás aqui comigo. Valeu!

Oiiii! Que bom que estás aqui comigo. Valeu!
Muito obrigada pela visita. Volta!