quarta-feira, 16 de julho de 2008

Feliz estou



Feliz estou

Por tanta bênção recebida

Grata sou

Por tanta gente em minha vida

Que me segura

E me empurra pra frente

Gente querida

Obrigada, Amor!

Obrigada, meus filhos!

Obrigada, minha filha

Com vocês tenho tudo.

Obrigada, minhas amigas

Irmãs de caminhada

Irmãs queridas!!!

Obrigada, meus amigos

Irmãos também

Obrigada, gente querida

Que faz das comunidades

Um lugar de vida celebrada

De celebração partilhada

De poesia compartilhada

Celebrando em Poesia estamos

E vamos sempre mais

Sendo irmãs e irmãos na caminhada

Celebrando sempre...

Poetizando sempre...

Louvando a Deus sempre

Graças dou!

Graças damos!


terça-feira, 8 de julho de 2008

Saudade de ti, minha irmã


Pensando no passado

Tão ao lado de ti...

Pensando no presente

Tão ausente de ti...

Lembro tanto de ti!

Sinto tanta falta de ti.

Tanta!

Te perdi

Fico aqui

Com as lembranças

Na esperança de te rever

Na eternidade

Saudade, Zenaide!

Saudade!

Saudade do pai


A saudade dói

Dói demais, meu pai!

São tantas as lembranças

Mais que lembranças

Mais que memória

É história

A história dos cestos

De taquara

Que fazias pro pasto

Nas tardes de chuva

A história das vassouras

Que amarravas

Pra varrer o pátio

Nas manhãs de sábado

A história do teu canivete

No teu bolso

Afiado sempre

Pra descascar laranja

Pra gente

A história do chapéu de palha

Amassado sempre

Ao carregar o cesto

Cheio de milho

A história da satisfação

Ao trazer melancia

Que servias a toda a família

À sombra do cinamomo

A história do choro fácil

Dos olhos molhados

Choro de emoção

Puro coração...

Choro eu agora

Chora a saudade

Chora a lembrança

Chora a memória

Chora a nossa história.

Saudade da mãe


Saudade de ti, mãe!

Saudade do que dizias

Saudade do que fazias

Quando vinhas do teu jeito

Quando ias do teu jeito

(muito o meu jeito)

Saudade de ti, mãe

Dos teus dedos

Calejados da enxada

Que puxavas de dia

Mas hábeis na agulha

Que fiavas de noite

Saudade da bolacha pintada

Nos dias de Natal

Saudade da cuca recheada

Sempre igual

Assada no forno à lenha

Cuja lenha tínhamos que buscar

E buscávamos sem reclamar

Saudade do mate doce

Que era como se fosse

Um ritual de iniciação

Pra fazer parte

Da roda de chimarrão

Saudade

Da roda de chimarrão

Em volta do fogão à lenha

Saudade, mãe..

Oiiii! Que bom que estás aqui comigo. Valeu!

Oiiii! Que bom que estás aqui comigo. Valeu!
Muito obrigada pela visita. Volta!