Para estar no topo
Eu topo tudo
No topo social
No topo pessoal
Eu topo tudo
Topo o mal
Topo o bem
Que mal e mal me vem
Mas, também...
Não me convém
O bem
Me convém
O que tem
Combustível para subir
Inclusive se tiver que ir
Contra mim também...
Assim
Me vem o tôo
E eu topo tudo
(ai ai ai!
E lá se vai
A humanidade para o topo
Da sua ignorância
Prenúncio do fim
Ai de mim!
sexta-feira, 14 de janeiro de 2011
No topo
terça-feira, 28 de dezembro de 2010
CELEBRAR NATAL, um compromisso com o Reino
Quem celebra o Natal
Celebra um compromisso com o Reino
Não o compromisso com o seu reino
De banquetes e enfeites...
É o compromisso com todo o pai
Que não tem onde buscar
Abrigo e segurança
Para a sua criança
É o compromisso com toda mãe
Que não tem onde repousar
Com dignidade
Ao dar à luz
É o compromisso com toda criança
Que nasce em uma estrebaria
(Enfermaria hoje? Barraco?)
Sem esperança de vida digna
É o compromisso
Com todo um povo
Que em Jesus
Celebra uma reviravolta:
Volta a ser novo
O que já era...
Volta a ser puro
O que já era puro palavreado só
Puro alienado festejo só
Quem celebra o Natal
Celebra um compromisso
Com o Reino de Deus só
(E é tanto!
E é tudo quanto precisa
Este mundo que tanto precisa!)
Lola (Louraini Christmann), Novo Olhar, Natal 2010
Celebra um compromisso com o Reino
Não o compromisso com o seu reino
De banquetes e enfeites...
É o compromisso com todo o pai
Que não tem onde buscar
Abrigo e segurança
Para a sua criança
É o compromisso com toda mãe
Que não tem onde repousar
Com dignidade
Ao dar à luz
É o compromisso com toda criança
Que nasce em uma estrebaria
(Enfermaria hoje? Barraco?)
Sem esperança de vida digna
É o compromisso
Com todo um povo
Que em Jesus
Celebra uma reviravolta:
Volta a ser novo
O que já era...
Volta a ser puro
O que já era puro palavreado só
Puro alienado festejo só
Quem celebra o Natal
Celebra um compromisso
Com o Reino de Deus só
(E é tanto!
E é tudo quanto precisa
Este mundo que tanto precisa!)
Lola (Louraini Christmann), Novo Olhar, Natal 2010
sábado, 18 de dezembro de 2010
Luz que ofusca no Natal
A luz ofusca
Quem busca
Só o brilho
E perde-se o trilho
Que trilha
Na busca
Da luz verdadeira
Da luz primeira
Do primeiro Natal
Lá o trilho
Era de palha
E o brilho
De estrela de verdade
Da claridade da paz
Que faz milagres...
Que o milagre
Se opere em nossa vida
Neste Natal
Que o brilho seja de verdade
Na claridade
Da luz
De Jesus
(Louraini Christmann,
In Celebrando em Poesia, pág. 42)
A luz ofusca
Quem busca
Só o brilho
E perde-se o trilho
Que trilha
Na busca
Da luz verdadeira
Da luz primeira
Do primeiro Natal
Lá o trilho
Era de palha
E o brilho
De estrela de verdade
Da claridade da paz
Que faz milagres...
Que o milagre
Se opere em nossa vida
Neste Natal
Que o brilho seja de verdade
Na claridade
Da luz
De Jesus
(Louraini Christmann,
In Celebrando em Poesia, pág. 42)
domingo, 3 de outubro de 2010
PÁTRIA MAL AMADA BRASIL?
Como é?
Nada temos?
Nada podemos?
Nada somos?
Se somos “pátria amada!
Idolatrada!
Brasil”
Não somos nada???
Ó, Pátria amada
Tão mal falada
Tão mal amada
Por nós, teus filhos e filhas!
Ó, Pátria amada
Tão mal cuidada
Por quem te vive
Por quem te mora
Por quem te explora...
Ó, Pátria amada
Tão mal amada!
Pátria amada, Brasil!
Não hasteamos tua bandeira
Preferimos a bandeira
De quem te submete
Não cantamos teu hino
Preferimos o hino
De quem te trai
Não contamos tua história
Preferimos a história
De quem te maldiz
E sem história contada
Sem memória cultivada
Nada passamos
Para a história que deixamos
Que vivemos...
Vivemos muito, sim
Temos muito, sim
Podemos muito, sim
Somos muito, sim
Como pátria amada
Idolatrada
Brasil
Lola, Louraini Christmann
Nada temos?
Nada podemos?
Nada somos?
Se somos “pátria amada!
Idolatrada!
Brasil”
Não somos nada???
Ó, Pátria amada
Tão mal falada
Tão mal amada
Por nós, teus filhos e filhas!
Ó, Pátria amada
Tão mal cuidada
Por quem te vive
Por quem te mora
Por quem te explora...
Ó, Pátria amada
Tão mal amada!
Pátria amada, Brasil!
Não hasteamos tua bandeira
Preferimos a bandeira
De quem te submete
Não cantamos teu hino
Preferimos o hino
De quem te trai
Não contamos tua história
Preferimos a história
De quem te maldiz
E sem história contada
Sem memória cultivada
Nada passamos
Para a história que deixamos
Que vivemos...
Vivemos muito, sim
Temos muito, sim
Podemos muito, sim
Somos muito, sim
Como pátria amada
Idolatrada
Brasil
Lola, Louraini Christmann
domingo, 19 de setembro de 2010
Não sou "prenda"
Não sou “prenda”
(Lola, 14.01.2007)
Sou gaúcha
Não “prenda”
Não sou “prenda”
Porque ninguém me prende
Ninguém me vende
Sou gaúcha
E se me prendo
É ao meu Rio Grande
E por onde quer
Que eu ande
Ando livre
Sem freio
Sem relho
Sem laço
O que faço
Passo a passo
Faço por mim mesma
Sou gaúcha
E seguro firme
A mão do meu gaúcho
Que também
Segura firme a
minha mão
E o chimarrão
Que a gente partilha
Olho no olho
Mão na mão
É a vida
Compartilhada
Dialogada
É a igualdade
Concretizada
Sou gaúcha
Não sou “prenda”
(Lola, 14.01.2007)
Sou gaúcha
Não “prenda”
Não sou “prenda”
Porque ninguém me prende
Ninguém me vende
Sou gaúcha
E se me prendo
É ao meu Rio Grande
E por onde quer
Que eu ande
Ando livre
Sem freio
Sem relho
Sem laço
O que faço
Passo a passo
Faço por mim mesma
Sou gaúcha
E seguro firme
A mão do meu gaúcho
Que também
Segura firme a
minha mão
E o chimarrão
Que a gente partilha
Olho no olho
Mão na mão
É a vida
Compartilhada
Dialogada
É a igualdade
Concretizada
Sou gaúcha
Não sou “prenda”
sexta-feira, 17 de setembro de 2010
Gaúcho Sangue
Em minhas veias
Corre gaúcho sangue
Nas teias
Da minha memória
Escorre
A história do Rio Grande!
Corre gaúcho sangue
Nas teias
Da minha memória
Escorre
A história do Rio Grande!
quinta-feira, 16 de setembro de 2010
Amargo e doce
O amargo
Que madrugo
Sevando o meu chimarrão
É pra viver doce
Como se fosse
De contradição
Em contradição
Que a vida pudesse
Ser vivida.
E é.
É feita do amargo
E é feita do doce
É feita do chimarrão
E do mate doce
Erva mate e mel
Erva-doce e o fel
De um chá de losna
E se não fosse assim
Não caberia em mim
Tanto doce
Que tenho pra dar
Pra falar
Pra adoçar
as amarguras da vida
As amarguras?
Preciso delas
Para adoçá-las
E com a minha doçura
Impregnar de doce a amargura
As doçuras?
Preciso delas
Para amargá-las
E com a minha amargura
Impregnar de amargo a doçura
Contradição?
É!
A vida é feita de contradição.
Que madrugo
Sevando o meu chimarrão
É pra viver doce
Como se fosse
De contradição
Em contradição
Que a vida pudesse
Ser vivida.
E é.
É feita do amargo
E é feita do doce
É feita do chimarrão
E do mate doce
Erva mate e mel
Erva-doce e o fel
De um chá de losna
E se não fosse assim
Não caberia em mim
Tanto doce
Que tenho pra dar
Pra falar
Pra adoçar
as amarguras da vida
As amarguras?
Preciso delas
Para adoçá-las
E com a minha doçura
Impregnar de doce a amargura
As doçuras?
Preciso delas
Para amargá-las
E com a minha amargura
Impregnar de amargo a doçura
Contradição?
É!
A vida é feita de contradição.
quarta-feira, 15 de setembro de 2010
Não tem como não enxergar
Não tem como não enxergar
O que está mais claro
Que o claro do dia
Quer te fazer de cego?
Quer que o dia não nasça?
Quer a noite permaneça?
Não nego que sinto também
a tentação de também
não enxergar a situação
Isso me convém
Não nego que tenho também
a tendência de só ficar
na aparência da noite
na iminência da madrugada
mas madrugada só
sem dia
me alivia pensar
que não vou precisar acordar
que não vou precisar pensar
que não vou precisar avaliar
que não vou precisar mudar...
mas, não tem como não enxergar
o que está mais claro
que o claro do dia.
O que está mais claro
Que o claro do dia
Quer te fazer de cego?
Quer que o dia não nasça?
Quer a noite permaneça?
Não nego que sinto também
a tentação de também
não enxergar a situação
Isso me convém
Não nego que tenho também
a tendência de só ficar
na aparência da noite
na iminência da madrugada
mas madrugada só
sem dia
me alivia pensar
que não vou precisar acordar
que não vou precisar pensar
que não vou precisar avaliar
que não vou precisar mudar...
mas, não tem como não enxergar
o que está mais claro
que o claro do dia.
quarta-feira, 8 de setembro de 2010
Espreita a noite
A noite espreita
Se ajeita
E deita sobre o dia
Já faz penumbra
Jaz a sombra
Que assombra quem procura
A estrada escura agora
Nada mais estrada
Parada
Mas não demora o dia
Que também espreita
Se ajeita
E deita sobre a noite
Pra estrada andar
De novo
Pra nada desviar o novo
Que precisa andar
Pra nada mudar
Sua rota
Sua meta
Seu rumo
Rumo à libertação...
Se ajeita
E deita sobre o dia
Já faz penumbra
Jaz a sombra
Que assombra quem procura
A estrada escura agora
Nada mais estrada
Parada
Mas não demora o dia
Que também espreita
Se ajeita
E deita sobre a noite
Pra estrada andar
De novo
Pra nada desviar o novo
Que precisa andar
Pra nada mudar
Sua rota
Sua meta
Seu rumo
Rumo à libertação...
terça-feira, 7 de setembro de 2010
Sábia tabuada
Dores repartidas
São divididas ao meio
São metade
Alegrias repartidas
São multiplicadas
São o dobro
Sábia tabuada esta
São divididas ao meio
São metade
Alegrias repartidas
São multiplicadas
São o dobro
Sábia tabuada esta
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Muito obrigada pela visita. Volta!