segunda-feira, 30 de janeiro de 2012
segunda-feira, 23 de janeiro de 2012
Nuvem branca
Nuvem branca
Floco de algodão
Que a imaginação
Transforma em formas
Tantas
Tantas quantas
Se desejar
Nuvem branca
Floco de algodão
Que o coração coloca
No sonho
Com carneirinhos
E passarinhos
Nos ninhos fofos
De flocos de algodão
De imaginação...
Por um acaso
É proibido imaginar?
Não é permitido sonhar
Com o impossível?
Com o inatingível?
Tudo é sonhável
Tudo é imaginável
Vendo aquela nuvem branca
Floco de algodão
Longe do chão
Longe da mão
Imaginação
Imagem – ação
Se sonha o sonho
Pra colocá-lo em prática
Eis a tática
Do impossível
Se fazendo possível
Do inviável
Se fazendo viável
Da nuvem branca
Floco de algodão
Vir pastar nos pastos
Aqui do chão
Transformada em carneirinho
Carneirinho-imaginação
sábado, 21 de janeiro de 2012
Esta é a minha poesia
Eu
já disse tanta coisa
Que
jamais eu diria
Se
não fosse em poesia
E
só disse direito
Porque
foi do meu jeito
Porque
foi em poesia
A
poesia vem e vai
Nem
bem vem uma
Já
vem mais alguma
Sempre
pra dizer direito
Do
meu jeito
Às
vezes sem jeito
No
meu dizer sentindo
No
meu sentir dizendo
Não
entendendo nada
As
vezes
Mas
sentindo tudo
Sempre
Me
dando a conhecer
Deixando
ver
O
que nem é
De
se ser
Deixando
sentir
O
que é de se intuir
Mas
sempre do jeito
Que
a vida diz
Poesia
feliz
Poesia
triste
Porque
a tristeza
Também
existe
E
é a existência da vida
Que
me assiste
No
meu fazer poesia
No
meu dizer
O
que vai além
Do
dizer
Isso
é poesia
Assim
sinto
Sinto
muito!
sexta-feira, 20 de janeiro de 2012
Eu sou batizada!
Quando eu mais dor passei
Mais eu lembrei
Que sou batizada
E quanto mais eu chorei
Mais eu vivenciei
O meu Batismo
Porque ele me encorajou
E me possibilitou
A seguir de cabeça erguida
Sim!
É na vida sofrida
Que vivenciei
Que sou batizada
E me armei
Para que na vida realizada
Quando não falta nada
Eu possa me lembrar também
Que sou batizada
Para viver bem!
quinta-feira, 19 de janeiro de 2012
quarta-feira, 18 de janeiro de 2012
O sonho
Se só se
sonha o sonho
Se se
sonha o sonho
O sonho
Só é
sonho
De
verdade
O sonho
Se faz
realidade
Sonhar
Só
sonhando, não!
Sonhar
Vivendo!
De cabeça erguida
É
vendo a vida
É
erguendo a cabeça
Que
a vida
Vai
sendo vivida
É
forjando as idéias
Que
se forja ideologia
É
falando a palavra
Que
ela se impõe
Que
a gente fica de pé
E
vai...
Tem Caminho
Tem
caminho
Pela
frente
Tem
caminho
Se
a gente
Decidir
ir
Tem
caminho
E
no caminho
Não
se vai
Sozinha
Sozinho
Se
vai com a vizinha
Com
o vizinho
Porque
sós
Não
somos de nada
Na
estrada
E
tem estrada
Pela
frente
Tem
estrada...
terça-feira, 17 de janeiro de 2012
Pés no chão
Pés no chão
Na contramão da vida
Na ida e na volta
Sem volta...
Não tem volta!
Pra viver
E conviver
E bem-viver
Sobreviver
Tem que ser
Com os pés no chão.
A cabeça nas nuvens, sim
O sonho, nos céus
Mas os pés no chão
Se não...
Nada feito direito
domingo, 15 de janeiro de 2012
Não sou super
Não sou super
Supero tudo
Mas não me supero
E espero nunca me superar
Não sou super
Aliás, sou.
Sou super-nada
Superada
Por tudo
sábado, 14 de janeiro de 2012
Água,
criatura de Deus
...e
viu Deus
Que
ela era boa
Boa
para beber
Boa
para manter a vida
...e
viu Deus
Que
ela era pura...
Pura
limpeza
Pureza!
...e
viu Deus
Que
ela era cristalina
Divina
criatura, pois
Depois
Vem outra
criatura
Boa
também
(boa também?)
Humana
Profundamente
humana
E
desumana
Que
profana a água
Contagia
os rios
Suas
nascentes
As
fontes
As
vertentes
Contagia
a água que dá vida
Essencial
para a vida
Primordial
E a
água da vida
Recebida
na Pia Batismal
Não
recebe o rumo
Para
a qual foi concebida
A
vida se esvai
Vai
se perdendo,
Se
desfaz
Em
meio à sujeira
Que a
gente faz
Que a
água do Batismo
Nos inunda
De
uma profunda reflexão
Na missão
de salvar a água
Boa,
pura, cristalina
Criação
divina.
sexta-feira, 13 de janeiro de 2012
Cabeça erguida e mão estendida
Cabeça
erguida
Mão
estendida
Para a vida continuar
Para a vida abençoar
São bênçãos
que vem...
E bênçãos
que vão...
A bênção não tem
Onde pousar
Para
abençoar
Sem a cabeça
erguida
E sem a mão
estendida
A cabeça erguida olha para Deus
E pergunta
como entender
E estender a
mão
Na
gratuidade
E a mão
entende
E estende
solidariedade
Cabeça erguida
E mão
estendida
Para
continuar
Entendendo
gratuidade
Estendendo
solidariedade
Para a vida continuar...
(Louraini
Christmann, no início de 2010)
quinta-feira, 12 de janeiro de 2012
Precioso tempo o tempo presente
Ahhh,
precioso tempo,
O
tempo presente
Presente
de tuas mãos
Vão-se
as primaveras
Vão-se
os verões
Vem
os outonos
Vem
os invernos
Ahhh,
precioso tempo
O
tempo presente
Presente
de tuas mãos
Nos
tiramos o dia
Pra
ter este dia
De
comunhão
De
tempo presente
Nos
demos este presente
Nos
demos este direito
Merecemos,
por ti
Aqui
somos irmãos e irmãs por ti
Aqui
somos uma grande família por ti
Aqui
estamos porque somos em ti.
Passa...
(dezembro
2010)
Meus passos
São passos
Que não
passam mais
Empacam
Meus laços
São laços
Que não
enlaçam mais
Desatam
Meus braços
São braços
Que não
abraçam mais
Estacam
.....e a vida passa.....
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Muito obrigada pela visita. Volta!