Uma Gaúcha no Paraná
Louraini Christmann, a Lola
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Não é por querer dizer
Não é por querer falar
Mas por onde quer que eu ande
É a saudade do Rio Grande
Que me faz querer voltar
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E me faz querer voltar
Na ânsia do reencontro
Reencontro com a terra
Com o campo, com a serra
Aqui? Igual? Não encontro.
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Igual aqui não encontro
A força da tradição
Tradição da melhor dança
Que se dança e não se cansa
É rancheira! É vaneirão!
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Na rancheira, no vaneirão
No balanço da bombacha
Enrolada no vestido
Que em compasso definido
Como que se perde, mas se acha
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Como que me perco, mas me acho
Em cozinha de galpão
Me acho na liturgia
Que eu celebro cada dia
Fazendo meu chimarrão
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Pois é fazendo o chimarrão
Que observo meu companheiro
Que muito lá no seu jeito
Vai fazendo muito bem feito
O melhor do carreteiro
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O melhor do carreteiro
Com charque de tradição
Mas em dias especiais
Ele se esmera mais
E faz aquele costelão
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Aquele costelão
É desculpa para juntar
Esta gente tão querida
Que nos alegra tanto a vida
E nos faz aqui ficar
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Mas nos faz aqui ficar
Por enquanto, pacientemente
Enquanto que planejamos
Para ver como levamos
Vocês todos com a gente!
Ficou lindo e tudo bem colocado...Saudade das coisas do pago... Interessante, essa saudade ,nunca tenho...Adoro viajar e estar longe daqui.. beijos,chica
ResponderExcluirLindo poema, Lola. Um abraço.
ResponderExcluirBelo poema...Espectacular....
ResponderExcluirCumprimentos
Boa Tarde Lola
ResponderExcluirVim agradecer sua visita lá no Expresso do Interior.
Adorei o poema à saudade do Rio Grande e às suas tradições.
Um grande abraço. Te seguindo.
barbaridade tchê que isso ficou bom demais... bjuuu
ResponderExcluirVoces todos com a gente
É muito mais que emoção
É tudo que a gente sente
E todo mundo contente
Se mantem a tradição
rio grande emoção