terça-feira, 6 de novembro de 2012

Tem comida, sim!





Tem comida, sim!
(Lola)

Tem comida
O que não tem
É comida repartida

Tem pão.
O que não tem
É coração

Tem também
A ditadura do mercado
Programado
Para ter
Pão estocado

Pão acumulado
Não mata a fome

Come
Quem pode comprar!

Consome
Quem pode pagar!


FOME!
A FOME CONSOME...

10 comentários:

  1. Lola, que verdade absoluta essa viu?? Tem comida sim, o que falta é repartir. E isso é o que a nossa cúpula não sabe!
    adorei
    bjkas doces e boa semana

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  2. Expressivo tanto quanto crítico. Um belo poema, parabéns poetisa!

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  3. Querida LOLA sou seu parceiro de luta pela justiça social em nosso País ....Você vai com as belas palavras em forma poética..o que eu acho magnífico ...eu vou logo batendo LÁ NO WOODSTOCK...E NA COLUNA DO JORNAL... GRITO NO SILÊNCIO... O bom é que estamos unido na fé e na vontade de fazer mudar ...não importa a forma obrigado minha amiga vamos continuar a gritar a nossa maneira...pelo que é certo ...Um beijo corajosa Pedro Pugliese

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  4. Comamos todos y no sólo unos cuantos.
    Algunos abusan de una gula insultante y otros buscando alimentos en los contenedores de basura.
    Preciosa Poesía.
    Un abrazo.

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  5. Triste realidade de nosso mundo Lola.
    Belo grito poetico,que assino com voce.
    Otima sensibilidade e construção.
    Meu abraço amiga.

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  6. Oi Lola.
    Uma crítica muito bem construída. Parabéns!
    A amizade é um dos grandes e valiosos bens que acumulamos em nossa vida. Ter a sua amizade é maravilhoso! Beijos fofinhos no seu coração.
    Gracita

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  7. Intenso poema protesta contra la triste realidad en que estamos inmersos
    Un abrazo

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  8. Boa noite. É uma triste realidade.Tem,e também não tem.Parabéns pelo texto, infelizmente verídico.
    Parabéns pelo blog.
    Abraço.

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  9. é... a fome consome muitos... bem dito nesse poema bjuu

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  10. A comida que falta na mesa de muitos sobra e estraga nos porões de muita gente mesquinha, que estoca, perde, não doa, não entrega, tudo para aumentar a sua mais valia. Solidariedade só se vê entre os que nada têm. Não é absoluto, mas é uma regra cada vez mais formal.
    Gostei da tua reflexão em forma de poema, Lola.
    Abraços.

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Oiiii! Que bom que estás aqui comigo. Valeu!

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